ZORRA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

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domingo, 7 de março de 2010

Um Filme de Vitor Moreira

Com: Anarita Rodrigues, Carlos Calvo

Realização - Vítor Moreira

Assistente Realização - Yoann Crochet

Argumento – Vítor Moreira/David Andrade/com a participação dos actores Ana Rita Rodrigues/Carlos Calvo

Produção executiva – Takis Sarandopoulos/ Anarita Rodrigues

Director Fotografia - João Guerra

Assistentes de Câmara - Pedro Bizarro/Ricardo Frade

Director de Som – João Bacelar

Guarda Roupa – Rosário Moreira

Maquilhagem - Aracelli Fuente

Chefe Electricista: José Manuel

Assintentes: Emisson Pina/Edmar Lopes

Produção: Zorra Produções Artísticas/Panatainies

Sinopse

Miguel e Beatriz estão casados faz 7 anos, mas o amor em comum já não faz parte das suas vidas. Agora, enquanto Miguel viaja na Internet e se esconde nos jogos de computador, Beatriz refugia-se nos programas de televisão que se dedicam a recuperar casas, jardins e divisões moribundas. Cada um com o seu mundo, a vida passa a ser virtual, por troca com a realidade.

“ O velho já não funciona, o novo ainda não funciona”, sinónimo de crise, acaba por vir ao cima numa dessas noites de “entretenimento” que ambos perpetuam – ele deixa o Computador para ir fumar um cigarro na sua varanda” – do escritório - ela põe em “pause” o programa para ir ao seu terraço fazer o mesmo.

Ao princípio parece que estamos num edifício de apartamentos e que ambos são vizinhos, tal o grau de incomunicabilidade existente entre Miguel e Beatriz.

Mas depois apuramos que se conhecem, descortinamos que vivem na mesma habitação, e descobrimos que afinal são casados. Isto porque Beatriz é forçada a ir à “ala do castelo” de Miguel.

Então o inesperado acontece. A porta fica encerrada por dentro e o casal vê-se privado do regresso. Fechados na varanda daquela vivenda isolada do mundo, Miguel e Beatriz têm agora de coabitar juntos.

E durante as horas que passam naquele cubículo a discussão extravasa o conflito momentâneo criando por aquela situação de imobilidade conjunta. Os dois viajam pelo passado, tentando encontrar as razões pela qual a vida entre ambos caíra num vazio. Que coisa tão estranha, termos desejado tanto amar-nos, e não termos sido capazes de o fazer, dizem Beatriz e Miguel para eles próprios sem contudo serem capazes de o dizer um ao outro.

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