Com: Anarita Rodrigues, Carlos Calvo
Realização - Vítor Moreira
Assistente Realização - Yoann Crochet
Argumento – Vítor Moreira/David Andrade/com a participação dos actores Ana Rita Rodrigues/Carlos Calvo
Produção executiva – Takis Sarandopoulos/ Anarita Rodrigues
Director Fotografia - João Guerra
Assistentes de Câmara - Pedro Bizarro/Ricardo Frade
Director de Som – João Bacelar
Guarda Roupa – Rosário Moreira
Maquilhagem - Aracelli Fuente
Chefe Electricista: José Manuel
Assintentes: Emisson Pina/Edmar Lopes
Produção: Zorra Produções Artísticas/Panatainies
Sinopse
Miguel e Beatriz estão casados faz 7 anos, mas o amor em comum já não faz parte das suas vidas. Agora, enquanto Miguel viaja na Internet e se esconde nos jogos de computador, Beatriz refugia-se nos programas de televisão que se dedicam a recuperar casas, jardins e divisões moribundas. Cada um com o seu mundo, a vida passa a ser virtual, por troca com a realidade.
“ O velho já não funciona, o novo ainda não funciona”, sinónimo de crise, acaba por vir ao cima numa dessas noites de “entretenimento” que ambos perpetuam – ele deixa o Computador para ir fumar um cigarro na “sua varanda” – do escritório - ela põe em “pause” o programa para ir ao “seu terraço” fazer o mesmo.
Ao princípio parece que estamos num edifício de apartamentos e que ambos são vizinhos, tal o grau de incomunicabilidade existente entre Miguel e Beatriz.
Mas depois apuramos que se conhecem, descortinamos que vivem na mesma habitação, e descobrimos que afinal são casados. Isto porque Beatriz é forçada a ir à “ala do castelo” de Miguel.
Então o inesperado acontece. A porta fica encerrada por dentro e o casal vê-se privado do regresso. Fechados na varanda daquela vivenda isolada do mundo, Miguel e Beatriz têm agora de coabitar juntos.
E durante as horas que passam naquele cubículo a discussão extravasa o conflito momentâneo criando por aquela situação de imobilidade conjunta. Os dois viajam pelo passado, tentando encontrar as razões pela qual a vida entre ambos caíra num vazio. Que coisa tão estranha, termos desejado tanto amar-nos, e não termos sido capazes de o fazer, dizem Beatriz e Miguel para eles próprios sem contudo serem capazes de o dizer um ao outro.
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